sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

10 Meios de Fazer Mérito


Dez Meios de Fazer Mérito

Uma compilação das fontes Pali por Mahinda Wijesinghe sob a orientação e instruções do Venerável Ñānadassana

Tradução

Davi Coêlho

Introdução

Se alguém desejar fazer mérito
Que deixe este fazer vez após vez
E direcionar o seu coração a se deleitar nisto,
Pois felicidade é o acúmulo de mérito.

-- Dhammapada, v. 118

   O desejo geral de todos os seres durante sua vida é escapar de experiências indesejáveis e dolorosas e procurar por circunstâncias que deem origem à felicidade. Muitas pessoas ignorantes do verdadeiro modo de adquirir a felicidade genuína procuram por ela apenas nos ciclos de prazeres sensuais. Isso trás felicidade apenas em curto prazo – no melhor dos casos – tendo o sofrimento surgir em seguida mais cedo do que tarde. Indulgência não trará felicidade e nem a abstinência. Mas a felicidade está disponível para a pessoa que faz esforço com mérito (puñña) como o catalisador.

  Abrangendo toda excelência humana, qualquer deleito nos mundos celestiais, até mesmo a excelência de Nibbāna, tudo isso é alcançado apenas através do mérito.

  Mérito, o Buda declarou, é algo que nem fogo nem mesmo terremotos podem destruir, nem mesmo as águas inundar seus efeitos. Ladrões não podem roubá-lo nem o Estado retirá-lo de você por impostos. Em outras palavras, mérito é indestrutível por vias externas.

  Um tesouro de mérito adquirido pode satisfazer todos os desejos de deuses e homens, não importa o que eles desejarem ter.

  Mérito ou puñña (em Pali) é aquilo que purifica e limpa a mente. Mérito tem o poder de purificar a mente da ganância, ódio e ilusão. Portanto, mérito pode ser visto como aquelas ações que aprimoram a qualidade da mente. Mérito tende a aumentar ou levantar o nível em que a mente geralmente se encontra corriqueiramente, refinando-a e purificando-a de máculas mentais mais grosseiras. É o acúmulo de mérito que assegura a todos levarem uma vida balanceada e harmônica. Outro fruto do mérito é que “mérito abre portas onde quer que seja”. O homem meritório geralmente encontra o seu caminho desobstruído. Qualquer tarefa a que se proponha realizar, ele é capaz de trazê-la a sua conclusão de forma bem sucedida. O mérito lubrifica seu progresso. E o poder do mérito pode ser experimentado nesta mesma vida e/ou na próxima. Portanto, verdadeiramente o Buda dizia:

“Aqui ele está feliz, na próxima vida ele está feliz.
O homem de mérito encontra-se feliz em ambos os mundos.
Reconhecendo, “Eu fiz o bem,” ele se alegra.
Ainda mais alegre ele está quando chega aos domínios celestiais.”
  

Os 10 Meios de Fazer Mérito

   Então, como é que adquirimos mérito? Há dez meios de se adquirir mérito chamado dasa-puñña-kiriya-vatthu. Estes são:

        1)      Doar ou presentear, generosidade (Dāna-mayaŋ puñña-kiriya-vatthu)
        2)      Conduta moral ou virtude (Sīla-mayaŋ puñña-kiriya-vatthu)
        3)      Meditação ou desenvolvimento mental (Bhāvana-maya puñña-kiriya-vatthu)
        4)      Respeito ou reverência (Apaciti-sahagataŋ)
        5)      Serviço prestado para ajudar outros (Veyyāvacca-sahagataŋ)
        6)      Transferência de mérito (Pattānuppadānaŋ)
        7)      Alegrar-se no mérito de outros (Abbhanumodanaŋ)
        8)      Explicando ou ensinando o Dhamma (Desana-mayaŋ)
        9)      Escutando o Dhamma (Savana-mayaŋ)
       10)   Corrigindo o modo de ver o mundo, nosso ponto de vista, de acordo com a verdade (Diññhijjukammaŋ puñña-kiriya-vatthu)

1 – Doar ou Generosidade (DĀNA)

É a pratica mais básica na geração de mérito. O ato de dar presentes materiais inclui comida para os famintos, remédio aos doentes, e assim por diante. Doar ou presentear é altamente exaltado pelo Buda, pois é uma virtude fundamental e ajuda a reduzir a ganância, o construtor do sofrimento, conforme ele identificou esta mácula mental.

   Seja lá o que for necessário para a vida de alguém que está necessitado e seja lá quem suplemente isso, esta pessoa é considerada alguém que dá presentes materiais. A comunidade leiga presenteia os monges com quatro tipos de presentes materiais. Estes são: vestes, comida, abrigo e remédio. Portanto estes acumulam uma grande quantia de mérito. Um doador de comida, por exemplo, concede cinco bênçãos ao recebedor: vida longa, beleza, felicidade, força, e inteligência. Como resultado disso, vida longa, beleza, felicidade, força e inteligência serão a sua porção desta ação. Fora isso, ele ainda acumula mais cinco bênçãos: a afeição de muitos, nobres amizades, boa reputação, autoconfiança, e um renascimento nos domínios celestiais.

   Assim como em outras boas ou más ações, ao doar, é a intenção (cetanā) que conta como a ação, e não tanto o ato exterior em si. Aqui, a boa intenção (kusala-cetanā) que surge no doador durante as três ocasiões é: (a) a produção do presente antes de dá-lo, (b) dando o presente, e (c) relembrando com um coração alegre o ato após o presente ter sido dado, é o modo como o mérito ao doar funciona.

2 – Conduta Moral ou Virtude (SĪLA)

Conduta moral é a base para toda a prática do Nobre Caminho Óctuplo, e com isso o primeiro dos três tipos de Treinamento (sikkhā), isto é, moralidade, concentração e sabedoria.

    Ao observar os cinco ou oito etc. preceitos morais, o indivíduo adquire muito mérito. Conduzindo uma vida virtuosa, o ser experimenta uma vida feliz e satisfatória no aqui e no além. Virtude o faz ser destemido, pois sua consciência não o acusa de erros nem em relação a si mesmo e nem a outros. Este não sente remorso, culpa ou vergonha alguma; ao contrário, este sente alegria, benção, calma e felicidade; consegue atingir o estado de concentração, o conhecimento das coisas tal como elas realmente são (insight), e assim por diante.

    Basicamente, todas as ações morais são classificadas em ações de corpo, linguagem e mente. Abstinência em matança, roubo e conduta sexual errada constituem ações corporais moral. Ação verbal moral é a próxima, dividida em quatro categorias: abstinência de mentir, usar linguagem grosseira, linguagem divisionista, e fofoca ou conversa inútil.

   Por último, ação mental moral é a abstinência da cobiça, raiva ou má-vontade e crenças ou pontos de vistas falsos. Sem sīla ou conduta moral, o progresso que alguém possa esperar na esfera espiritual será definitivamente limitado.

   Sīla ou conduta moral, é claramente, em todos os casos, a restrição intencional de má ações. Vergonha (hiri) e medo de fazer o mal (ottappa) sãos suas causas mais próximas. Pois quando elas existem, a conduta moral surge e persiste; e quando elas não existem, a conduta moral nem surge e nem persiste.
  
    Especificamente falando, há dois tipos de sīla: mundana e supramundana. Toda conduta moral sujeita a uma mente ainda com máculas mentais é mundana. Este tipo de conduta trás o melhoramento em vidas futuras e é um pré-requisito para a escapatória de todo sofrimento samsárico. A conduta moral que não está sujeita a uma mente com máculas mentais é supramundana. Ela nos leva diretamente a escapatória de todo sofrimento samsárico.

    Novamente, a boa intenção que surge no coração de quem adere aos preceitos e os observa é o modo de gerar mérito em conduta moral ou virtude.

3 – Meditação ou Desenvolvimento Mental (BHĀVANA)

   Este é um dos campos mais férteis para fazer mérito. Há dois tipos de meditação, estas são Tranquilidade (samatha), isto é, concentração (samādhi), e Insight (vipassana), isto é, sabedoria (pañña). Pode-se desenvolver a Tranquilidade primeiramente e depois o Insight, ou fazer uso da atenção plena aplicada a partir do qual o Insight também floresce.

    Ambos os tipos tem, como o seu objetivo, a experiência do Insight e o crescimento da sabedoria. Meditamos para acalmar as máculas mentais mais grosseiras e desenvolver a mente de tal modo que adquira sabedoria verdadeira, o que não é o resultado de apenas a aprendizagem através de livros. É a sabedoria através do qual a compreensão de Nibbāna é possível.

    Se no mínimo, por exemplo, alguém meditar sobre sua virtude ou sua generosidade, nesta ocasião a mente não estará obstruída por cobiça, ódio ou ilusão; sua mente adquire retidão. Portanto, quando alguém consegue suprimir seus empecilhos mentais (nīvarana), os fatores mentais para dar origem à absorção (jhāna) surgem e este pode atingir até o estado de concentração de acesso (upacāra-samādhi). Este experimenta muita felicidade e alegria. E se este não conseguir penetrar em um estado de concentração mais profundo, pelo menos estará direcionado a um destino feliz.

    Tranquilidade ou concentração concede, portanto, três bênçãos: um renascimento favorável, uma vida presente feliz e satisfatória e pureza mental que é a pré-condição para o Insight pelo fato de ter purificado a mente dos empecilhos mentais para progresso espiritual; enquanto que o Insight produz os quatro estágios supramundanos e libertação mental para que o ser possa enxergar as coisas de acordo com a realidade. Como o Buda disse:

“Aquele que está mentalmente concentrado, vê as coisas de acordo com a realidade.”

    A boa intenção que surge no coração de quem medita, por exemplo, sobre a respiração ou sobre uma Kasina (objeto de foco) etc. e atinge o estado de jhāna pelo caminho da Tranquilidade, ou a boa intenção de alguém que medita sobre a base dos seis sentidos (olho, orelha, língua, nariz, corpo e mente) e outros objetos sensuais como sendo impermanentes (anicca), insatisfatórios (dukkha) e como não sendo o “eu” (anatta) pelo caminho do Insight – todas essas intenções ou atividades volitivas são meios de se fazer mérito através da meditação.

4 – Respeito ou Reverência (APACITI)

   Respeito como uma forma de fazer mérito deve ser compreendido em tais atos como levantar-se de seu assento para alguém mais velho, honrando sua mãe, pai, irmão ou irmã mais velho, ou uma pessoa mais anciã, levando suas bagagens ou pertences, cumprimentando-os, ajudando quando preciso, e assim por diante. Ou em geral, apenas respeitando os sentimentos, privilégios, propriedade e vida dos outros; levando-os em consideração com respeito, apreço e honra; evitar a degradação, insulto ou interrompê-los; restringir em ofender, corromper ou tentá-los a fazer o mal. Infelizmente, a geração dos dias contemporâneos carece desse respeito ou reverência.

   De acordo com o Venerável Nāgasena, em sua obra Milindapañha, há doze pessoas que não respeitam ou demonstram reverência a outros: uma pessoa lasciva por causa do seu desejo sexual; uma pessoa odiosa por causa de sua raiva, uma pessoa confusa por causa de sua confusão, uma pessoa arrogante por causa de seu orgulho, uma pessoa carente de qualidades especiais por causa de sua falta de discernimento, uma pessoa obstinada por causa de falta de docilidade, uma pessoa de mente baixa por causa da baixeza de sua mente, um homem mal por causa de seu egoísmo, um aflito por causa de sua aflição, um ganancioso por ser consumido pela ganância, e um homem de negócios por causa de muitas vezes colocar o lucro em primeiro lugar.

   Está claro que, em contraste com os tipos de pessoas descrito acima, o homem reverente e respeitoso desenvolve sua mente (e, portanto, acumula mérito), pois pela sua atitude ele corta a mácula do orgulho e troca pela sábia conduta da humildade. Respeitando anciãos e o Sangha são claros exemplos deste aspecto.

    Novamente, a boa intenção que surge no coração de alguém que demonstra respeito ou reverência é um modo de se fazer mérito respeitando outros.

5 – Prestando Serviço ao Ajudar Outros (VEYYĀVACA)

Este é o próximo meio de se fazer mérito. Por ser capaz de voluntariamente servir as necessidades de nossos irmãos com compaixão, ganhamos mérito. Serviço como um meio de fazer mérito deve ser reconhecido em ações onde cumprimos os nossos deveres em relação ao nosso próximo. Por exemplo, ao pegarmos a tigela de um monge, lavá-la e enchê-la com alimento e presentea-lo com ela, é um dos deveres de todo seguidor leigo do Buda.  

6 – Transferência de Mérito (PATTĀNUPPADĀNA)

Transferindo o mérito adquirido como um meio de gerar mais mérito deve ser compreendido no caso em que alguém faz uma ação meritória e transfere seu mérito acumulado da seguinte maneira: “Que este mérito sirva/beneficie tal e tal pessoa!” ou então ao radiar o pensamento, “Que este mérito seja compartilhado com todos os seres!”.

    Agora, haverá uma perda de mérito para aquele que o transfere? Não. Assim como alguém que acende uma vela e com sua luz acende outras mil velas, não pode ser dito que a chama da vela original se extinguiu. Ao contrário, a luz de sua vela original sendo uma com a luz das mil velas cresce deste modo imensamente. Da mesma forma, não há a diminuição de mérito para aquele que o transfere; ao contrário, há apenas um aumento.

   Sobre esta categoria, se enquadraria também a transferência de mérito para os falecidos. Assim, o Buda declarou que um dos deveres dos filhos para com seus pais era a transferência de mérito para eles.

7 – Alegrando-se no Mérito de Outros (ABBHANUMODANA)

Regozijar no mérito feito por outros como uma forma de produzir mérito deve ser entendido como alegrar-se com as palavras, “Muito bem, bem feito (sādhu)”, quando, por exemplo, outros compartilham o seu mérito conosco, ou quando outros fazem ações meritórias. Esta forma de fazer mérito também se enquadra em um dos quatro sentimentos divinos (alegria altruísta ou alegria por simpatizar com os bem feitios dos outros).

8 – Explicando ou Ensinando o Dhamma (DESANA)

Se alguém explicar ou ensinar o Dhamma partindo do desejo, “Fazendo assim, serei reconhecido pelos outros como um pregador do Dhamma”, para ganhar honra e status, esta forma de ensinar o Dhamma não resulta em muito fruto ou mérito. Mas, se agluém se propõe em explicar com o propósito dele mesmo poder alcançar o fim do sofrimento, e assim ensina a outros o Dhamma no qual ele é proficiente, então esta boa intenção é o meio de se fazer mérito corretamente ensinando o Dhamma.

   Vale ressaltar que o Buda dizia que o maior presente de todos é “um presente do Dhamma”. Em outras palavras, se alguém puder despertar a visão do Dhamma em outros, pela explicação e ensino, então este é o maior e mais exaltado presente de todos.

    De fato, o Buda disse que mesmo se alguém desse assistência a seus pais carregando estes em suas costas por toda sua vida, ainda sim este não seria capaz de pagar de volta o débito que ele tem com seus pais. O único meio de retribuir em integra é estabelecê-los no Dhamma. Até mesmo o Arahant Sāriputta, antes de ter atingido Parinibbāna (Nibbāna final), retornou a sua casa e ensinou sua mãe e a ajudou a atingir Nibbāna.

    Um indivíduo pode prover os monges do Buda com todos os quatro requisitos de vestimenta, alimento, abrigo e remédio da melhor forma possível, ou doar para pessoas todos os bens materiais que puder. Mas poder abrir a visão de outro sobre o Dhamma com apenas uma estrofe é dito ser o melhor e maior presente de todos.

     Portanto, o presente do Dhamma significa ensiná-lo e explicá-lo a outros, desviar outros seres do caminho errado e conduzi-los ao caminho correto, introduzir o que é moral, organizar discussões sobre o Dhamma, escrever ou imprimir livros a respeito, etc.

9 – Ouvir ao Dhamma (SAVANA)

Se alguém ouvir ao Dhamma pensando, “Fazendo assim, outros me reconhecerão como ‘piedoso’”, este não é um bom meio de fazer mérito. Se, por outro lado, alguém ouvir ao Dhamma desejando seu bem estar e o bem estar de outros, pensando, “Desta forma, haverá muito benefício para mim”, esta boa intenção é o meio de gerar mérito dando ouvidos ao Dhamma.

10 – Corrigindo ou Ajustando o Nosso Ponto de Vista (DITTHIJJU-KAMMA)

A intenção de corrigir o nosso ponto de vista ou modo de enxergar as coisas é o modo de gerar mérito através do entendimento correto. Entendimento correto é, de fato, a verdadeira característica ou fator de todos os outros nove meios de gerar mérito. Pois através dele há muito benefício em fazer qualquer tipo de ação meritória. Qualquer coisa que um fizer, será de grande fruto, apenas se o ponto de vista estiver correto, e não o contrário. É por isso que o Buda disse:

“Não há outra coisa da qual esteja ciente, a não ser o entendimento correto, que seja um fator por onde boas ações que ainda não surgiram surjam, e boas ações que já surgiram crescem e se desenvolvem a seu máximo.”

De acordo com o Buda há dois tipos de entendimento correto: mundano e supramundano. O entendimento de que é bom doar esmolas e fazer oferendas, que ambas boas e más ações produzem frutos e serão seguidas de consequências, isto é o entendimento correto mundano; apesar de ainda estar sujeito ás máculas mentais, resulta em grande frutos e trás bom resultados. Mas seja lá qual quantia de sabedoria esteja presente em alguém, com penetração e entendimento correto combinado com outros fatores do nobre caminho óctuplo, isto é chamado de entendimento correto supramundano (lokuttara sammā-diññhi).

Nota:

   Nos Suttas (escrituras), há apenas ‘três meios de gerar mérito’ expressos de forma explícita pelo Buda, sendo, 1) generosidade, 2) conduta moral, 3) meditação. Os outros sete meios também são mencionados nos Suttas, mas não explicitamente. Um exemplo segue da seguinte estrofe encontrada no Anguttara- nikāya:

“Quando presentes são dados a pessoas
Nobres, justas e equilibradas,
O mérito adquirido é desta forma, puro
E abundante.
E aqueles que regozijam nisto (exclamando, ‘Bem feito!’)
Ou prestam serviço na produção deste mérito,
Estes também recebem aquele mérito,
E seu mérito não é de forma alguma menor.”

Portanto, os sete outro meios de gerar mérito, tal como “regozijar no mérito de outros” (abbhanumodana) ou prestar serviços (veyyāvacca) etc., deve ser entendido como inclusos nos três meios mencionados acima. Eles são judiciosamente enfatizados pelos comentários desta forma:

       1.      Ao doar, está incluso: transferência de mérito, e regozijar no mérito de outros.
       2.      Ao adotar uma conduta moral, está incluso: reverência e serviço.
       3.      Ao meditar, está incluso: explicar o Dhamma e escutar o Dhamma.

Corrigir o nosso ponto de vista, contudo, está incluso em todos os três. Portanto, os meios de gerar mérito são em suma três e em detalhe, dez. 

Assim, aconselha o Buda:

“Deixe, portanto, que todo homem treine em gerar mérito que resulta em felicidade em longo prazo. Que ele cultive a prática da generosidade, conduta moral e uma mente de amor. Por cultivar estas qualidades o homem sábio alcança despreocupadamente estados de felicidade. Portanto, não tema fazer mérito. Gerar mérito é algo que conduz a felicidade, aquilo que é desejável, prazeroso, querido e amável.”

O texto original disponível no endereço: http://www.beyondthenet.net/thedway/nyanadassana-ebooks/ten%20ways%20of%20making%20merit.pdf

2 comentários:

  1. Muito obrigado pela tradução, que todos nós possamos fazer muitos méritos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado Luciano, e sim, que cada um de nós possamos aproveitar bem esta nossa vida com seres humanos e não desperdiçá-la.

      Com Metta!

      Excluir