A Mente
Meditativa
Por
Ayya Khema
Tradução
Davi Coêlho
As pessoas geralmente ficam surpresas ao perceberem
o quão difícil é meditar. Aparentemente, parece ser algo tão simples, apenas sentar-se
em um travesseiro e acompanhar sua respiração. O que poderia haver de difícil
nisso? A
dificuldade se deve ao fato de que o nosso ser está totalmente despreparado.
Nossa mente, nossos sentidos, e nossos sentimentos estão acostumados a negociar
no mercado, isto é, no mundo em que vivemos. Mas meditação não pode ser feita
no mercado. Isso é impossível. Não há nada a comprar ou trocar ou arrumar na
meditação, mas a atitude da maioria das pessoas permanece a mesma de sempre e
isso simplesmente não funciona.
Precisamos ter paciência com nós
mesmos. Leva tempo para mudar ao ponto onde a meditação se torna de fato um
estado mental, acessível a qualquer momento porque o mercado já não é mais
importante. O mercado não significa apenas ir fazer compras. Significa tudo que
é feito no mundo: todas as nossas conexões, ideias, esperanças e memórias,
todas as rejeições e resistências, todas as nossas reações.
Na meditação, poderá haver
vislumbres momentâneos onde vemos que a concentração é possível, mas não
consegue ser mantida. Ela constantemente desliza vez e outra e a mente volta de
onde veio. Para poder balancear isso, é preciso que se faça a determinação de
tornar a sua vida uma vida meditativa; porém, não significa que deve meditar de
manhã até o anoitecer. Não conheço ninguém que faça isso. E não significa que
não podemos cumprir com nossas obrigações e deveres, pois elas são necessárias
e primárias enquanto as tivermos. Mas significa que vigiamos a nós mesmos
cuidadosamente em todas as nossas ações e reações para nos certificarmos que
tudo ocorra de acordo com a luz do Dhamma – a verdade. Isso se aplica aos
menores detalhes tais como nossa comida, o que ouvimos ou sobre aquilo que
conversamos. Apenas assim poderá a mente estar pronta com uma qualidade
meditativa quando no sentarmos no travesseiro. Significa que, não importa onde
nos encontrarmos, permanecemos introspectivos. Isso não significa que não
podemos conversar com os outros, mas temos de estar cientes do conteúdo da
conversa.
Isso não é fácil de fazer e a
mente com frequência cai em deslizes. Mas podemos nos tornar cientes do
deslizo. Se não estivermos nem cientes que transgredimos do nosso estado de
atenção plena e vigilância interna, não estamos no caminho meditativo ainda. Se
nossa mente tem a qualidade do Dhamma estabelecida dentro de si, então a
meditação tem uma boa chance.
Quanto mais conhecemos o Dhamma,
mais podemos vigiar se estamos de acordo com suas diretrizes. Não há culpa em
conexão com a nossa inabilidade de fazer isso. Mas o mínimo que podemos fazer é
conhecer as diretrizes e reconhecer onde estamos cometendo erros. Então
praticamos para chegar cada vez mais perto da realidade absoluta, até que um
dia finalmente seremos o Dhamma.
Há uma diferença entre aquele que
sabe e aquele que pratica. Aquele que sabe pode compreender as palavras e
conceitos, mas aquele que pratica sabe apenas uma coisa, e isto é, se tornar
aquela verdade. Palavras são um meio utilitário não apenas para a comunicação,
mas também para solidificar ideias. É por isso que palavras jamais poderão
revelar a verdade, apenas a experiência pessoal pode. Conseguimos nossas experiências
através da compreensão do que está acontecendo por dentro de nós mesmos e
porque as coisas são do jeito que são. Isto significa que combinamos a vigilância
com a investigação sobre porque estamos pensando, dizendo, e reagindo da forma
como estamos. A não ser que usemos nossa mente desta maneira, a meditação será
um caso de vai e vem novamente, e permanecerá difícil. Quando a meditação não
trás alegria, a maioria das pessoas ficam bem satisfeitas em deixa-la para trás.
Sem a mente meditativa e
experiência, o Dhamma não poderá surgir no coração, porque o Dhamma não está em
palavras. O Buda era capaz de verbalizar sua experiência interna para nosso
benefício, para nos dar diretrizes. Isso significa que podemos encontrar uma
direção, mas temos que fazer a viagem sozinhos.
Para ter uma mente meditativa,
precisamos desenvolver algumas qualidades importantes. Já temos suas sementes
dentro conosco, caso contrário não poderíamos cultivá-las. Se quisermos flores
em nossos jardins e não há sementes, podemos aguar e fertilizar, porém nada irá
crescer. O aguar e a fertilização da mente é feito durante a meditação. Tirar
as ervas daninhas é feito durante o nossa vida diária. Ervas daninhas parecem
sempre crescer melhor em qualquer jardim do que as flores. É preciso muita
força para puxá-las pela raiz, mas não é difícil de cortá-las. Conforme são
cortadas vez após vez, elas eventualmente se tornam fracas e então puxá-las
pela raiz é mais fácil. Cortar e arrancar as raízes das ervas daninhas precisa
de introspecção para conhecer o que é uma erva daninha e o que é uma flor
dentro de nós. Temos de estar muito seguros, pois não queremos puxar todas as
flores e deixar todas as ervas daninhas. Um jardim com muitas ervas não serve
muito como um bom ornamento.
Os corações e mentes das pessoas
geralmente contém quantidades iguais de flores e ervas daninhas. Nascemos com
três raízes do mal: ganância, ódio e ilusão, e as três raízes do bem:
generosidade, amor-bondoso e sabedoria. Não faz sentido então tentar se livrar
daquelas raízes que são os geradores de todos os problemas, de todas nossas
experiências e reações desagradáveis?
Se quisermos eliminar estas
raízes, temos de olhar seus afloramentos. São as raízes debaixo da superfície,
mas obviamente uma raiz brota e se manifesta acima da superfície. Podemos ver
isso dentro de nós mesmos. Causado pela ilusão, manifestamos ganância e ódio.
Há facetas diferentes da ganância e do ódio, e a mais simples e mais comum é
“Eu gosto,” “Eu quero,” “Eu não gosto,” e “Eu não quero.” A maioria das pessoas
pensam que tais reações são perfeitamente justificadas, e ainda sim isto é
ganância e ódio. Nossas raízes têm brotado em maneiras tão diversas que nós
temos todos os tipos de ervas daninhas crescendo. Se olharmos um jardim
encontraremos possivelmente trinta ou quarenta tipos de ervas daninhas. Podemos
ter essa quantia ou mais de pensamentos e emoções nocivas. Eles têm aparências
e poderes diferentes, mas todos estão vindo das mesmas raízes. Como não podemos
chegar até elas ainda, temos de lidar com o que está acima da superfície.
Quando cultivamos as boas raízes, elas se tornam tão poderosas e fortes que as
ervas daninhas não encontram mais nutrientes. Enquanto permitirmos que haja
espaço para ervas daninhas em nosso jardim, tiramos o sustento das belas
plantas, ao invés de cultivá-las mais e mais. Isso ocorre como um
desenvolvimento na vida diária, o que então torna possível meditar como um
resultado natural do nosso estado mental.
A este ponto, estamos tentando
mudar nossa mente de um estado comum para um estado meditativo, o que é difícil
se não tivermos praticado muito ainda. Apenas temos uma mente e a carregamos
conosco para todas as atividades e também para a meditação. Se tivermos uma
ideia de que a meditação pode nos trazer paz e felicidade, então precisamos nos
certificar de que já temos uma mente meditativa antes de nos sentarmos para isso.
Para mudá-la de um estado agitado para quietude naquele momento é muito
difícil.
O estado mental que precisamos
desenvolver para meditação é bem descrito pelo Buda. Dois aspectos de
importância são atenção plena e a tranquilização dos sentidos. Atenção plena
interna pode às vezes ser mudada para atenção plena externa porque sob algumas
circunstâncias isso é uma parte essencial da prática. O mundo incide sobre nós,
isso não podemos negar.
Atenção plena externa também
significa ver uma árvore, por exemplo, em uma maneira completamente nova. Não
com os pensamentos habituais de que, “oh, isso é bonito”, ou “Eu gostaria desta
em minha casa”, mas ao invés disso perceber que há folhas mortas e folhas
vivas, que há plantas crescendo, outras maduras e outras morrendo. Podemos
presenciar o crescimento, nascimento e declínio em nossa volta. Podemos
compreender a ganância claramente ao vermos formigas, mosquitos e cachorros.
Não precisamos olhar para eles como um incômodo, mas como instrutores.
Formigas, mosquitos e cachorros latindo são o tipo de instrutores que não nos
deixam em paz até que as lições estejam devidamente aprendidas. Quando vemos
tudo à luz do nascimento, declínio e morte, ganância, ódio e ilusão, estamos
olhando em um espelho da vida em torno de todos nós, então ai sim temos o Dhamma no
show. Todos nós estamos proclamando a verdade do Dhamma constantemente, exceto
que não prestamos bastante atenção.
Podemos usar atenção plena para
observar que tudo que existe consiste de quatro elementos – terra, fogo, água e
ar; e então checar qual é a diferença entre nós mesmos e tudo o mais. Quando
levamos a prática a sério e olhamos toda a vida de tal maneira, então
encontramos a verdade em toda nossa volta assim como dentro de nós mesmos. Nada
mais existe.
Isso nos dá a habilidade de
deixar o mercado para trás onde a mente voa de uma coisa para a outra, nunca
tem um momento de paz, está entorpecida ou indiferente ou odiosa ou gananciosa.
Mas quando notamos aquilo que verdadeiramente é, estamos nos aproximando mais
do que o Buda ensinou, a partir de sua compaixão por todos os seres que estão
vagando em volta deste samsara, de um
sofrimento para o próximo. Ele ensinou, para que pessoas como nós possamos
despertar para a verdade.
Não devemos nem acreditar nem
desacreditar o que ouvimos ou lemos, mas experimentar por nós mesmo. Se dermos
toda a nossa devida atenção a esta prática, perceberemos que ela muda nosso
modo de se relacionar com a vida e com a morte. Ser de coração-todo é uma
necessidade para qualquer coisa que façamos. Se nos casarmos e formos apenas
metade de nosso coração, isso não será muito bem sucedido. Prática do Dhamma
pela metade resulta em mal-entendido caótico. Prática de coração-todo pode ter
em seu centro a devoção, e uma mente que vai além de pensamentos e atividades
corriqueiras.
Outra faceta que vai junto com a
atenção plena é a clara compreensão. Atenção plena é apenas conhecimento, sem
uma faculdade de discriminação. Atenção plena não avalia o julgar, mas presta
inteira atenção. Compreensão clara tem quatro aspectos em si. Primeiro: “Qual é
meu propósito em pensar, falar e fazer?" Pensamento, fala e ação são
nossas três portas. Segundo, “Estou usando os meios mais hábeis para meu
propósito?" Isso precisa de sabedoria e discriminação. Terceiro: “Estes
meios estão dentro do Dhamma?" Reconhecer a distinção entre o benéfico do
nocivo. O processo de pensamento precisa de nossa atenção primária, porque a
fala e a ação irão segui-lo. Às vezes as pessoas pensam que o fim justifica os
meios. Não é assim. Ambos os meios e o fim têm de estar dentro do Dhamma. O
quarto passo é checar se nosso propósito foi realizado, e se não, por que não.
Se vivemos com estes passos em
mente, iremos desacelerar, o que é de ajuda para nossas reações. Inatividade
alguma, isso não é a resposta, mas a qualidade meditativa da mente, que vigia
sobre o que estamos fazendo. Quando usamos a atenção plena e a clara
compreensão, devemos dar tempo à investigação. Checar previne erros.
Nosso pensamento incorreto cria o
perigo de formamos kamma ruim e nos conduzir longe da verdade para estados
mentais nebulosos. O Dhamma é bem objetivo, simples e puro. Precisa-se então de
uma mente pura para acompanha-lo. Caso contrário, nos encontraremos fora dele
vez após vez.
Atenção plena externa também pode
se estender para outras pessoas, mas aqui precisamos ser bastante cautelosos.
Ver e conhecer outros gera um julgamento negativo. Se praticarmos atenção plena
direcionado a outras pessoas, temos que compreender que julgar os outros é
criar kamma negativo. Podemos prestar atenção com compaixão. Observar as outras
pessoas é um dos passatempos mais populares, mas geralmente feito com a intenção
de encontrar erros. Todos que não são iluminados tem erros, até mesmo o
altamente desenvolvido anagami (aquele que não retorna) ainda tem cinco
grilhões para se desprender. O que dizer dos mundanos comuns? Usar outras
pessoas como nosso espelho é de muito benefício porque elas nos refletem.
Podemos apenas ver nos outros aquilo que já conhecemos sobre nós mesmos. O
resto está perdido para nós.
Se acrescentarmos compreensão
clara à nossa atenção plena e checarmos nosso propósito e meios hábeis,
eliminaremos muita dor e preocupação. Desenvolveremos uma consciência que fará
de cada e todo momento uma aventura. A maioria das pessoas sentem-se atoladas e
sobrecarregadas. Ou elas têm muito ou pouco a fazer; nunca têm dinheiro
suficiente para fazerem o que querem ou elas se movem freneticamente de lá pra
cá tentando ocupar-se. Todos querem escapar de condições insatisfatórias, mas o
mecanismo de escapatória que cada um escolhe não provê uma verdadeira alegria
interna. Contudo, com atenção plena e clara compreensão, apenas observar uma
árvore torna-se fascinante. Isso trás uma nova dimensão à nossa vida, uma
vivacidade da mente, capacitando-nos a alcançar inteireza, ao invés das
limitações de nossa família, trabalho, esperanças e sonhos. Deste modo podemos
expandir, porque estamos fascinados com aquilo que vemos em nossa volta e
dentro de nós mesmos, e queremos explorar mais. Não “minha” mente, “meu corpo”,
“minha” árvore, mas apenas fenômenos em nossa volta, para nos prover com a mais
fascinante e desafiadora sala de aula que qualquer um possa encontrar. Nosso
interesse pela sala de aula aumenta conforme a atenção plena aumenta.
Para desenvolvermos uma mente
meditativa, também precisamos acalmar nossos sentidos. Não temos que negá-los,
isso seria tolice, mas vê-los por aquilo que são. Mara, o tentador, não é um
cara com uma longa cauda e língua vermelha que cospe fogo, mas sim os nossos
sentidos. Quase nunca prestamos atenção ao que eles fazem conosco quando nos
puxam de uma bela visão para um belo som, e de volta ao que estávamos vendo, ao
toque, à ideia. Não há paz! Nosso constante esforço é de catar um momento de
prazer.
Um contato sensorial tem de ser
muito fugaz, porque caso o contrário se tornaria um grande sofrimento. Digamos
que alguém nos oferece uma refeição cujo sabor está extremamente bom. Então
dizemos ao nosso anfitrião: “Está muito bom este almoço, eu gosto bastante.” E
o anfitrião responde: “Eu tenho muita comida aqui, por favor fique e coma por
duas ou três horas.” Se ficássemos, não apenas adoeceríamos no corpo, mas
também ficaríamos enojados mentalmente. Uma refeição pode durar vinte ou no
máximo trinta minutos. Cada contato degustativo pode durar um segundo, daí
temos que mastigar e engolir. Se mantivéssemos na boca por mais tempo, se
tornaria algo muito desagradável.
Talvez possamos estar com muito
calor e vamos tomar uma ducha fria. Dizemos ao nosso amigo esperando lá fora,
“Agora me sinto bem, a água fria é muito agradável.” Nosso amigo diz, “Nós
temos bastante água fria, você pode se banhar pelas próximas cinco ou seis
horas.” Nada além de absoluta miséria poderia resultar disso. Podemos desfrutar
de uma ducha fria por dez ou vinte minutos no máximo.
Tudo o que é prolongado criará dukkha (sofrimento). Todos os contatos
passam rapidamente, porque essa é sua natureza. O mesmo é válido para a visão,
nossos olhos estão constantemente piscando. Não conseguimos nem manter a visão
constante para a duração de tempo em que estamos olhando para algo. Podemos
estar olhando para uma bela pintura por algum tempo e realmente gostar dela.
Alguém diz: “Você pode ficar aqui e olhá-la pelas próximas cinco horas, não
estamos fechando o museu agora.” Ninguém poderia fazer isso. Não podemos olhar
para a mesma coisa por um longo período de tempo sem nos sentirmos entediados,
perdendo a atenção ou até mesmo dormindo. Contatos sensoriais não são apenas
limitados por causa de sua inabilidade em proporcionar satisfação. Eles são
como ondas que vem e vão. Se estivermos ouvindo uma bela música, depois de
algumas horas esta mesma música se torna insuportável. Nossos contatos
sensoriais estão espelhando um reflexo da satisfação, o que não tem base real
de fato. Isso é Mara constantemente nos conduzindo a desviar.
Há uma história pertinente de um
monge na época do Buda que relata o máximo no que diz respeito à disciplina
sensorial. Um casal teve uma grande briga e a mulher decidiu fugir. Ela vestiu
todos os seus melhores sáris, um em cima do outro, colocou todas as suas joias
e partiu. Depois de um momento, o marido estava se sentindo arrependido por ter
a deixado partir, e foi atrás dela. Ele correu de lá pra cá, mas não conseguia
achá-la. Finalmente ele se deparou com um monge que estava caminhando pela rua.
Ele perguntou ao monge se ele havia visto uma mulher em um sári vermelho com
longos cabelos negro e muitas joias em volta do seu pescoço e braços. O monge
disse: “Eu vi um conjunto de dentes passar por aqui.”
O monge não estava prestando
atenção aos conceitos de uma mulher com longo cabelo preto, um sári vermelho e
muitas joias, mas apenas ao fato de que havia um ser humano com um conjunto de
dentes. Ele havia acalmado seus sentidos ao ponto onde a visão de um objeto não
estava mais o tentando a reagir. Uma pessoa comum ao ver uma bela mulher com
essas descrições, correndo excitadamente pela rua, poderia ter ficado tentado a
segui-la. Um conjunto de dentes passando por ali, é muito improvável de
despertar desejo. Isso é acalmar os sentidos.
Se nos depararmos com uma cobra,
não é um objeto de aversão, ou destruição, mas apenas um ser senciente que por
chance, está por ai. É apenas isso. Não há nada a ser feito, nada a
reagir. Se pensarmos nele como uma cobra que pode nos matar, então é claro, a
mente pode ir ao caos, assim como a mente do monge poderia ter feito, se ele
tivesse pensado, “Oh, que linda mulher”.
Se vigiarmos nossos sentidos vez
após vez, isso se torna um hábito, e daí já não se torna mais difícil. A vida
será muito mais pacífica. O mundo tal como o conhecemos consiste de muita
proliferação. Em todos os lugares estão cores, formas, seres diferentes e o
crescimento da natureza. Cada espécie de árvore tem centenas de subespécies,
esta proliferação no mundo nos manterá atraídos a ele vida após vida. Há muito
a ser visto, fazer, conhecer e a reagir. Como não há um fim a tudo isso, é
melhor que paremos e comecemos a mergulhar dentro de nós mesmos.
Uma mente meditativa é alcançada
através da atenção plena, compreensão clara e a tranquilização dos sentidos.
Estes três aspectos da prática precisam ser feitos na vida diária. Paz e
harmonia irão resultar, e nossa meditação florirá.
O texto acima pode ser encontrado originalmente em inglês no seguinte endereço: http://www.accesstoinsight.org/lib/authors/khema/herenow.html
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