sábado, 9 de novembro de 2013

A Mente Meditativa



A Mente Meditativa

Por

Ayya Khema

Tradução

Davi Coêlho 

As pessoas geralmente ficam surpresas ao perceberem o quão difícil é meditar. Aparentemente, parece ser algo tão simples, apenas sentar-se em um travesseiro e acompanhar sua respiração. O que poderia haver de difícil nisso? A dificuldade se deve ao fato de que o nosso ser está totalmente despreparado. Nossa mente, nossos sentidos, e nossos sentimentos estão acostumados a negociar no mercado, isto é, no mundo em que vivemos. Mas meditação não pode ser feita no mercado. Isso é impossível. Não há nada a comprar ou trocar ou arrumar na meditação, mas a atitude da maioria das pessoas permanece a mesma de sempre e isso simplesmente não funciona. 

Precisamos ter paciência com nós mesmos. Leva tempo para mudar ao ponto onde a meditação se torna de fato um estado mental, acessível a qualquer momento porque o mercado já não é mais importante. O mercado não significa apenas ir fazer compras. Significa tudo que é feito no mundo: todas as nossas conexões, ideias, esperanças e memórias, todas as rejeições e resistências, todas as nossas reações. 

Na meditação, poderá haver vislumbres momentâneos onde vemos que a concentração é possível, mas não consegue ser mantida. Ela constantemente desliza vez e outra e a mente volta de onde veio. Para poder balancear isso, é preciso que se faça a determinação de tornar a sua vida uma vida meditativa; porém, não significa que deve meditar de manhã até o anoitecer. Não conheço ninguém que faça isso. E não significa que não podemos cumprir com nossas obrigações e deveres, pois elas são necessárias e primárias enquanto as tivermos. Mas significa que vigiamos a nós mesmos cuidadosamente em todas as nossas ações e reações para nos certificarmos que tudo ocorra de acordo com a luz do Dhamma – a verdade. Isso se aplica aos menores detalhes tais como nossa comida, o que ouvimos ou sobre aquilo que conversamos. Apenas assim poderá a mente estar pronta com uma qualidade meditativa quando no sentarmos no travesseiro. Significa que, não importa onde nos encontrarmos, permanecemos introspectivos. Isso não significa que não podemos conversar com os outros, mas temos de estar cientes do conteúdo da conversa.  

Isso não é fácil de fazer e a mente com frequência cai em deslizes. Mas podemos nos tornar cientes do deslizo. Se não estivermos nem cientes que transgredimos do nosso estado de atenção plena e vigilância interna, não estamos no caminho meditativo ainda. Se nossa mente tem a qualidade do Dhamma estabelecida dentro de si, então a meditação tem uma boa chance.

Quanto mais conhecemos o Dhamma, mais podemos vigiar se estamos de acordo com suas diretrizes. Não há culpa em conexão com a nossa inabilidade de fazer isso. Mas o mínimo que podemos fazer é conhecer as diretrizes e reconhecer onde estamos cometendo erros. Então praticamos para chegar cada vez mais perto da realidade absoluta, até que um dia finalmente seremos o Dhamma.

Há uma diferença entre aquele que sabe e aquele que pratica. Aquele que sabe pode compreender as palavras e conceitos, mas aquele que pratica sabe apenas uma coisa, e isto é, se tornar aquela verdade. Palavras são um meio utilitário não apenas para a comunicação, mas também para solidificar ideias. É por isso que palavras jamais poderão revelar a verdade, apenas a experiência pessoal pode. Conseguimos nossas experiências através da compreensão do que está acontecendo por dentro de nós mesmos e porque as coisas são do jeito que são. Isto significa que combinamos a vigilância com a investigação sobre porque estamos pensando, dizendo, e reagindo da forma como estamos. A não ser que usemos nossa mente desta maneira, a meditação será um caso de vai e vem novamente, e permanecerá difícil. Quando a meditação não trás alegria, a maioria das pessoas ficam bem satisfeitas em deixa-la para trás. 

Sem a mente meditativa e experiência, o Dhamma não poderá surgir no coração, porque o Dhamma não está em palavras. O Buda era capaz de verbalizar sua experiência interna para nosso benefício, para nos dar diretrizes. Isso significa que podemos encontrar uma direção, mas temos que fazer a viagem sozinhos. 

Para ter uma mente meditativa, precisamos desenvolver algumas qualidades importantes. Já temos suas sementes dentro conosco, caso contrário não poderíamos cultivá-las. Se quisermos flores em nossos jardins e não há sementes, podemos aguar e fertilizar, porém nada irá crescer. O aguar e a fertilização da mente é feito durante a meditação. Tirar as ervas daninhas é feito durante o nossa vida diária. Ervas daninhas parecem sempre crescer melhor em qualquer jardim do que as flores. É preciso muita força para puxá-las pela raiz, mas não é difícil de cortá-las. Conforme são cortadas vez após vez, elas eventualmente se tornam fracas e então puxá-las pela raiz é mais fácil. Cortar e arrancar as raízes das ervas daninhas precisa de introspecção para conhecer o que é uma erva daninha e o que é uma flor dentro de nós. Temos de estar muito seguros, pois não queremos puxar todas as flores e deixar todas as ervas daninhas. Um jardim com muitas ervas não serve muito como um bom ornamento. 

Os corações e mentes das pessoas geralmente contém quantidades iguais de flores e ervas daninhas. Nascemos com três raízes do mal: ganância, ódio e ilusão, e as três raízes do bem: generosidade, amor-bondoso e sabedoria. Não faz sentido então tentar se livrar daquelas raízes que são os geradores de todos os problemas, de todas nossas experiências e reações desagradáveis?

Se quisermos eliminar estas raízes, temos de olhar seus afloramentos. São as raízes debaixo da superfície, mas obviamente uma raiz brota e se manifesta acima da superfície. Podemos ver isso dentro de nós mesmos. Causado pela ilusão, manifestamos ganância e ódio. Há facetas diferentes da ganância e do ódio, e a mais simples e mais comum é “Eu gosto,” “Eu quero,” “Eu não gosto,” e “Eu não quero.” A maioria das pessoas pensam que tais reações são perfeitamente justificadas, e ainda sim isto é ganância e ódio. Nossas raízes têm brotado em maneiras tão diversas que nós temos todos os tipos de ervas daninhas crescendo. Se olharmos um jardim encontraremos possivelmente trinta ou quarenta tipos de ervas daninhas. Podemos ter essa quantia ou mais de pensamentos e emoções nocivas. Eles têm aparências e poderes diferentes, mas todos estão vindo das mesmas raízes. Como não podemos chegar até elas ainda, temos de lidar com o que está acima da superfície. Quando cultivamos as boas raízes, elas se tornam tão poderosas e fortes que as ervas daninhas não encontram mais nutrientes. Enquanto permitirmos que haja espaço para ervas daninhas em nosso jardim, tiramos o sustento das belas plantas, ao invés de cultivá-las mais e mais. Isso ocorre como um desenvolvimento na vida diária, o que então torna possível meditar como um resultado natural do nosso estado mental.

A este ponto, estamos tentando mudar nossa mente de um estado comum para um estado meditativo, o que é difícil se não tivermos praticado muito ainda. Apenas temos uma mente e a carregamos conosco para todas as atividades e também para a meditação. Se tivermos uma ideia de que a meditação pode nos trazer paz e felicidade, então precisamos nos certificar de que já temos uma mente meditativa antes de nos sentarmos para isso. Para mudá-la de um estado agitado para quietude naquele momento é muito difícil.  

O estado mental que precisamos desenvolver para meditação é bem descrito pelo Buda. Dois aspectos de importância são atenção plena e a tranquilização dos sentidos. Atenção plena interna pode às vezes ser mudada para atenção plena externa porque sob algumas circunstâncias isso é uma parte essencial da prática. O mundo incide sobre nós, isso não podemos negar. 

Atenção plena externa também significa ver uma árvore, por exemplo, em uma maneira completamente nova. Não com os pensamentos habituais de que, “oh, isso é bonito”, ou “Eu gostaria desta em minha casa”, mas ao invés disso perceber que há folhas mortas e folhas vivas, que há plantas crescendo, outras maduras e outras morrendo. Podemos presenciar o crescimento, nascimento e declínio em nossa volta. Podemos compreender a ganância claramente ao vermos formigas, mosquitos e cachorros. Não precisamos olhar para eles como um incômodo, mas como instrutores. Formigas, mosquitos e cachorros latindo são o tipo de instrutores que não nos deixam em paz até que as lições estejam devidamente aprendidas. Quando vemos tudo à luz do nascimento, declínio e morte, ganância, ódio e ilusão, estamos olhando em um espelho da vida em torno de todos nós, então ai sim temos o Dhamma no show. Todos nós estamos proclamando a verdade do Dhamma constantemente, exceto que não prestamos bastante atenção. 

Podemos usar atenção plena para observar que tudo que existe consiste de quatro elementos – terra, fogo, água e ar; e então checar qual é a diferença entre nós mesmos e tudo o mais. Quando levamos a prática a sério e olhamos toda a vida de tal maneira, então encontramos a verdade em toda nossa volta assim como dentro de nós mesmos. Nada mais existe. 

Isso nos dá a habilidade de deixar o mercado para trás onde a mente voa de uma coisa para a outra, nunca tem um momento de paz, está entorpecida ou indiferente ou odiosa ou gananciosa. Mas quando notamos aquilo que verdadeiramente é, estamos nos aproximando mais do que o Buda ensinou, a partir de sua compaixão por todos os seres que estão vagando em volta deste samsara, de um sofrimento para o próximo. Ele ensinou, para que pessoas como nós possamos despertar para a verdade. 

Não devemos nem acreditar nem desacreditar o que ouvimos ou lemos, mas experimentar por nós mesmo. Se dermos toda a nossa devida atenção a esta prática, perceberemos que ela muda nosso modo de se relacionar com a vida e com a morte. Ser de coração-todo é uma necessidade para qualquer coisa que façamos. Se nos casarmos e formos apenas metade de nosso coração, isso não será muito bem sucedido. Prática do Dhamma pela metade resulta em mal-entendido caótico. Prática de coração-todo pode ter em seu centro a devoção, e uma mente que vai além de pensamentos e atividades corriqueiras. 

Outra faceta que vai junto com a atenção plena é a clara compreensão. Atenção plena é apenas conhecimento, sem uma faculdade de discriminação. Atenção plena não avalia o julgar, mas presta inteira atenção. Compreensão clara tem quatro aspectos em si. Primeiro: “Qual é meu propósito em pensar, falar e fazer?" Pensamento, fala e ação são nossas três portas. Segundo, “Estou usando os meios mais hábeis para meu propósito?" Isso precisa de sabedoria e discriminação. Terceiro: “Estes meios estão dentro do Dhamma?" Reconhecer a distinção entre o benéfico do nocivo. O processo de pensamento precisa de nossa atenção primária, porque a fala e a ação irão segui-lo. Às vezes as pessoas pensam que o fim justifica os meios. Não é assim. Ambos os meios e o fim têm de estar dentro do Dhamma. O quarto passo é checar se nosso propósito foi realizado, e se não, por que não. 
Se vivemos com estes passos em mente, iremos desacelerar, o que é de ajuda para nossas reações. Inatividade alguma, isso não é a resposta, mas a qualidade meditativa da mente, que vigia sobre o que estamos fazendo. Quando usamos a atenção plena e a clara compreensão, devemos dar tempo à investigação. Checar previne erros. 

Nosso pensamento incorreto cria o perigo de formamos kamma ruim e nos conduzir longe da verdade para estados mentais nebulosos. O Dhamma é bem objetivo, simples e puro. Precisa-se então de uma mente pura para acompanha-lo. Caso contrário, nos encontraremos fora dele vez após vez.
Atenção plena externa também pode se estender para outras pessoas, mas aqui precisamos ser bastante cautelosos. Ver e conhecer outros gera um julgamento negativo. Se praticarmos atenção plena direcionado a outras pessoas, temos que compreender que julgar os outros é criar kamma negativo. Podemos prestar atenção com compaixão. Observar as outras pessoas é um dos passatempos mais populares, mas geralmente feito com a intenção de encontrar erros. Todos que não são iluminados tem erros, até mesmo o altamente desenvolvido anagami (aquele que não retorna) ainda tem cinco grilhões para se desprender. O que dizer dos mundanos comuns? Usar outras pessoas como nosso espelho é de muito benefício porque elas nos refletem. Podemos apenas ver nos outros aquilo que já conhecemos sobre nós mesmos. O resto está perdido para nós. 

Se acrescentarmos compreensão clara à nossa atenção plena e checarmos nosso propósito e meios hábeis, eliminaremos muita dor e preocupação. Desenvolveremos uma consciência que fará de cada e todo momento uma aventura. A maioria das pessoas sentem-se atoladas e sobrecarregadas. Ou elas têm muito ou pouco a fazer; nunca têm dinheiro suficiente para fazerem o que querem ou elas se movem freneticamente de lá pra cá tentando ocupar-se. Todos querem escapar de condições insatisfatórias, mas o mecanismo de escapatória que cada um escolhe não provê uma verdadeira alegria interna. Contudo, com atenção plena e clara compreensão, apenas observar uma árvore torna-se fascinante. Isso trás uma nova dimensão à nossa vida, uma vivacidade da mente, capacitando-nos a alcançar inteireza, ao invés das limitações de nossa família, trabalho, esperanças e sonhos. Deste modo podemos expandir, porque estamos fascinados com aquilo que vemos em nossa volta e dentro de nós mesmos, e queremos explorar mais. Não “minha” mente, “meu corpo”, “minha” árvore, mas apenas fenômenos em nossa volta, para nos prover com a mais fascinante e desafiadora sala de aula que qualquer um possa encontrar. Nosso interesse pela sala de aula aumenta conforme a atenção plena aumenta. 

Para desenvolvermos uma mente meditativa, também precisamos acalmar nossos sentidos. Não temos que negá-los, isso seria tolice, mas vê-los por aquilo que são. Mara, o tentador, não é um cara com uma longa cauda e língua vermelha que cospe fogo, mas sim os nossos sentidos. Quase nunca prestamos atenção ao que eles fazem conosco quando nos puxam de uma bela visão para um belo som, e de volta ao que estávamos vendo, ao toque, à ideia. Não há paz! Nosso constante esforço é de catar um momento de prazer. 

Um contato sensorial tem de ser muito fugaz, porque caso o contrário se tornaria um grande sofrimento. Digamos que alguém nos oferece uma refeição cujo sabor está extremamente bom. Então dizemos ao nosso anfitrião: “Está muito bom este almoço, eu gosto bastante.” E o anfitrião responde: “Eu tenho muita comida aqui, por favor fique e coma por duas ou três horas.” Se ficássemos, não apenas adoeceríamos no corpo, mas também ficaríamos enojados mentalmente. Uma refeição pode durar vinte ou no máximo trinta minutos. Cada contato degustativo pode durar um segundo, daí temos que mastigar e engolir. Se mantivéssemos na boca por mais tempo, se tornaria algo muito desagradável.  

Talvez possamos estar com muito calor e vamos tomar uma ducha fria. Dizemos ao nosso amigo esperando lá fora, “Agora me sinto bem, a água fria é muito agradável.” Nosso amigo diz, “Nós temos bastante água fria, você pode se banhar pelas próximas cinco ou seis horas.” Nada além de absoluta miséria poderia resultar disso. Podemos desfrutar de uma ducha fria por dez ou vinte minutos no máximo. 

Tudo o que é prolongado criará dukkha (sofrimento). Todos os contatos passam rapidamente, porque essa é sua natureza. O mesmo é válido para a visão, nossos olhos estão constantemente piscando. Não conseguimos nem manter a visão constante para a duração de tempo em que estamos olhando para algo. Podemos estar olhando para uma bela pintura por algum tempo e realmente gostar dela. Alguém diz: “Você pode ficar aqui e olhá-la pelas próximas cinco horas, não estamos fechando o museu agora.” Ninguém poderia fazer isso. Não podemos olhar para a mesma coisa por um longo período de tempo sem nos sentirmos entediados, perdendo a atenção ou até mesmo dormindo. Contatos sensoriais não são apenas limitados por causa de sua inabilidade em proporcionar satisfação. Eles são como ondas que vem e vão. Se estivermos ouvindo uma bela música, depois de algumas horas esta mesma música se torna insuportável. Nossos contatos sensoriais estão espelhando um reflexo da satisfação, o que não tem base real de fato. Isso é Mara constantemente nos conduzindo a desviar. 
Há uma história pertinente de um monge na época do Buda que relata o máximo no que diz respeito à disciplina sensorial. Um casal teve uma grande briga e a mulher decidiu fugir. Ela vestiu todos os seus melhores sáris, um em cima do outro, colocou todas as suas joias e partiu. Depois de um momento, o marido estava se sentindo arrependido por ter a deixado partir, e foi atrás dela. Ele correu de lá pra cá, mas não conseguia achá-la. Finalmente ele se deparou com um monge que estava caminhando pela rua. Ele perguntou ao monge se ele havia visto uma mulher em um sári vermelho com longos cabelos negro e muitas joias em volta do seu pescoço e braços. O monge disse: “Eu vi um conjunto de dentes passar por aqui.” 

O monge não estava prestando atenção aos conceitos de uma mulher com longo cabelo preto, um sári vermelho e muitas joias, mas apenas ao fato de que havia um ser humano com um conjunto de dentes. Ele havia acalmado seus sentidos ao ponto onde a visão de um objeto não estava mais o tentando a reagir. Uma pessoa comum ao ver uma bela mulher com essas descrições, correndo excitadamente pela rua, poderia ter ficado tentado a segui-la. Um conjunto de dentes passando por ali, é muito improvável de despertar desejo. Isso é acalmar os sentidos. 

Se nos depararmos com uma cobra, não é um objeto de aversão, ou destruição, mas apenas um ser senciente que por chance, está por ai. É apenas isso. Não há nada a ser feito, nada a reagir. Se pensarmos nele como uma cobra que pode nos matar, então é claro, a mente pode ir ao caos, assim como a mente do monge poderia ter feito, se ele tivesse pensado, “Oh, que linda mulher”. 

Se vigiarmos nossos sentidos vez após vez, isso se torna um hábito, e daí já não se torna mais difícil. A vida será muito mais pacífica. O mundo tal como o conhecemos consiste de muita proliferação. Em todos os lugares estão cores, formas, seres diferentes e o crescimento da natureza. Cada espécie de árvore tem centenas de subespécies, esta proliferação no mundo nos manterá atraídos a ele vida após vida. Há muito a ser visto, fazer, conhecer e a reagir. Como não há um fim a tudo isso, é melhor que paremos e comecemos a mergulhar dentro de nós mesmos. 

Uma mente meditativa é alcançada através da atenção plena, compreensão clara e a tranquilização dos sentidos. Estes três aspectos da prática precisam ser feitos na vida diária. Paz e harmonia irão resultar, e nossa meditação florirá.

O texto acima pode ser encontrado originalmente em inglês no seguinte endereço: http://www.accesstoinsight.org/lib/authors/khema/herenow.html

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